12/12/2013

Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais



  • Contextualização do uso de Mídias Sociais na Escola

A inserção e expansão do uso dos recursos tecnológicos vem sendo uma realidade cada vez mais presente na educação escolar. Nosso cotidiano está a cada dia mais marcado pelas novas tecnologias e os professores devem estar atentos a essas mudanças. É imprescindível para o educador do século XXI estar situado nessa dinâmica, onde as coisas formam e se transformam frente a nossos olhos. Faz-se necessário uma mudança de postura, um aprender a reaprender, haja vista que coisas utilizadas hoje podem não ser válidas amanhã. Surge assim um grande desafio para os educadores: Como desenvolver uma performance que acompanhe todas essas transformações?
Cada vez mais cedo os alunos vem utilizando as mídias sociais em seu cotidiano, não apenas por entretenimento, mas pela facilidade na interação com amigos e pessoas com interesses em comum. Como disse João Mattar, mestre em Tecnologia da Educação, em uma entrevista ao Portal da Educação do Instituto Ayrton Senna: “Há vários motivos para a utilização das redes sociais em educação. Em primeiro lugar, elas são o habitat dos nossos alunos - eles já estão lá.” Os educadores devem se apropriar desse espaço e utilizá-lo como ferramenta pedagógica. O tempo que os alunos passam acessando essas mídias pode e deve ser otimizado no compartilhamento de temas que ajudem os mesmos a desenvolverem o senso crítico, debater em grupos, se informarem dos conteúdos e assuntos abordados em sala.
Um recurso muito interessante a ser utilizado é o Docs. Por ele pode ser feito textos colaborativos, planilhas, formulários e diversos outros recursos.
Não há dúvidas quanto ao envolvimento dos alunos com todas essas ferramentas online, entretanto, devemos estar preparados para lidar com situações positivas e negativas, e é isso que propõe essas diretrizes.
  • Justificativa para o uso das Mídias Sociais na Escola
As redes sociais estão dando voz para o povo, formando novas forças de informação, de organização e estão revolucionando a maneira como se relacionar na sociedade hoje em dia.
A sociedade está vivenciando uma nova forma de se relacionar, de trocar informações, ensinamentos e aprendizagens. A Escola precisa se aliar rapidamente a essa nova estrutura de organização, colocando as redes sociais a serviço da educação, dentro das salas de aulas, organizando os alunos em grupos, produzindo pesquisas, trocando informações, produzindo materiais e conteúdos.
A internet e as redes sociais são importantes veículos de comunicação e com uma grande abrangência social. Através destas mídias, pessoas das mais diferentes classes sociais, níveis intelectuais, religiões e outras diferenças sociais, têm acesso à informação, à comunicação e ao entretenimento. É sem dúvida um veículo democrático e que tem um papel de destaque na transmissão de conhecimentos.
O professor e doutorando em Informática na Educação, Cláudio de Musacchio, em uma entrevista concedida para o Portal EAD Brasil, ao falar sobre como o Facebook poderá auxiliar os professores e alunos para essa aprendizagem significativa, afirma que: “O Facebook já era para estar dentro do programa educacional das escolas, seu ambiente é ótimo para interações, colaborações, trabalhos em grupo, vida em grupo. Os alunos são gregários, dependem uns dos outros para formarem opinião”.
As redes sociais podem e devem ser utilizadas para beneficiar o intercâmbio entre escola e a comunidade, repassar avisos e informações, integrar o relacionamento entre professores e alunos, divulgar os eventos e as reuniões a serem desenvolvidas na escola, além de potencializar e mediar o processo de aprendizagem dos alunos.
  • Diretrizes
Devemos ter muitos cuidados ao fazer uso das redes sociais. É preciso estabelecer regras, orientar, acompanhar e fazer com que as regras sejam respeitadas. As verdadeiras intenções de se utilizar as redes sociais como aliadas da aprendizagem precisam estar claras para os alunos, professores e também para os pais.
Para isso se faz necessário que sejam utilizados os recursos da internet, disponíveis na escola, para que todos possam ter acesso, iniciando um processo amplo de inclusão digital.
  • Considerações Finais
É inquestionável a importância da tecnologia da informação no nosso cotidiano escolar. As mídias sociais chegaram para ficar e atraem milhões de usuários em todo o mundo.
No tocante as mídias sociais, a participação do professor, definindo as atividades que serão realizadas, publicando conteúdos e acompanhando o grupo criado é decisiva para promover a colaboração e o compartilhamento de conhecimento.
Destaca-se que a necessidade de acompanhamento das novas ferramentas ofertadas pelas mídias sociais deve fazer parte do Projeto Político Pedagógico da escola, bem como da Grade Curricular.

08/11/2013

Utilizando redes sociais de forma crítica e produtiva


São características das Redes Sociais, as possibilidades de compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses, interação e comunicação. Essas Redes Sociais possuem seus públicos, se diferenciam, se destacam pelas suas propostas, objetivos, dinamicidade e, logo viram tendência.
Comecei a utilizar o Facebook há pouco mais de três anos e, bem antes já tinha ingressado no Orkut. Gosto muito do Twitter e do Google Plus. São essas duas as Redes Sociais que utilizo com mais frequência e quase que diariamente. Recebo muitas informações e atualizações sobre assuntos do meu interesse, além de participar de comunidades temáticas.
Confesso que sou mais consumidor do que produtor de conteúdos. Procuro utilizar esses e outros ambientes digitais de forma que possa também auxiliar na minha vida pessoal e profissional. Adquiri muitos conhecimentos e criticidade, além de utilizar em alguns momentos como ambiente de entretenimento.
Tenho preocupação com a segurança e privacidade das informações compartilhadas e na Escola, durante o 1° Semestre, procurei fazer um trabalho de orientação junto aos alunos quanto aos cuidados que devem ter com relação as normas de segurança no mundo digital. 
O uso de blogs, ambientes virtuais de aprendizagens, e-mail, portais educativos, sites de vídeos, de pesquisas, redes sociais e outros meios de comunicação digitais são importantes exemplos de como é possível utilizar os recursos tecnológicos em favor da nossa prática pedagógica, adquirindo e atribuindo novos valores e saberes.


Diálogo entre Gerações

Para a realização desta atividade, precisei contar com o apoio e a colaboração dos alunos da 1ª Série do Turno da Manhã. Visitei a sala de aula, expliquei o motivo da minha presença e apresentei a proposta para a realização da atividade que eu estava desenvolvendo e os alunos que se identificaram com a ideia se propuseram a serem colaboradores.
Em outro momento, já reunido com os alunos, eu abordei o tema cibercultura e apresentei o vídeo: O que é cibercultura?, onde tivemos um momento de discussão a respeito dessa temática.
Depois foi apresentado o vídeo: We all want to be Young (Nós todos queremos ser jovem) que traz uma abordagem sobre as qualidades das novas gerações, altamente tecnológicas. Após dialogar sobre o vídeo e discutir sobre as questões relativas às diferentes gerações e características dos jovens da cibercultura, focamos nossas ideias com o objetivo de produzir um vídeo que pudesse retratar o diálogo entre as gerações e analisamos a proposta de fazer cartazes para serem expostos na galeria da escola.
Os alunos se reconheceram dentro desse ambiente chamado de cibercultura, que utilizam bastante as redes sociais, enfrentam problemas com os pais por dispensarem grande parte do seu tempo a estarem conectados. Alguns já tinham experiências com a produção de vídeos e outros se comprometeram a ajudar com a parte da edição do vídeo.

Mostraram preocupação com as questões de segurança e privacidade na rede e como proposta de trabalho para ser desenvolvida na escola, sugeriram que fosse realizado, no início do próximo ano letivo, um projeto que ajudasse os alunos a terem mais orientações sobre essas questões e aproximar os alunos para a inclusão da cultura digital.

31/10/2013

Mapeamentos Iniciais

A cultura jovem está marcada pelo uso das tecnologias digitais e não há unanimidade de pensamentos, na visão de pais e educadores, a respeito do que podemos chamar de cibercultura. Há concordância sobre a grande dependência que a juventude tem em relação ao uso das tecnologias e mídias digitais, sendo vistas como fonte de entretenimento e que precisam ser utilizadas como fonte de conhecimento e de aprendizagem.
Existem preconceitos e estereótipos a respeito do uso das tecnologias digitais, onde o jovem é visto pelos adultos, como sendo um desocupado, que não faz outra coisa na vida, não se dedica aos estudos, são viciados em tecnologias, se afastam do convívio social e vivem em outro mundo.
As novas tecnologias fortaleceram o acesso as informações e facilitaram uma maior comunicação, interação, conectividade e compartilhamento de conteúdos, trocas de experiências e, provocaram mudanças profundas nas relações humanas, seja de ordem social, econômica ou tecnológica.
Por outro lado, é preciso que os pais e educadores estejam preparados para orientar melhor os jovens e entender que a educação se dá por vários meios, seja na família, na escola ou convívio social.

Para reflexão, indico o vídeo abaixo e a seguinte frase: “O planeta movido à internet é escravo da Tecnologia”. 

17/10/2013

Reflexões sobre Cenários de Mudanças


Os meios de comunicação exercem grande influência na população de um modo geral. Assim, percebo que a televisão, os jogos e a internet exercem forte influência sobre as crianças e os jovens. Com a popularização e as facilidades de acessos a esses recursos não há como negar que estamos vivenciando de forma “silenciosa”, a uma grande revolução social e tecnológica, onde a grande mídia televisiva e jornalística, agora disputa espaço e sofre a concorrência com outros meios de comunicação proporcionados pela disseminação e uso da internet.
Sabemos que a aprendizagem envolve acesso a diferentes meios de informação e comunicação, permitindo mais interatividade, cooperação, autoconhecimento, produção e construção de conhecimento. O rádio, a televisão, os jogos, os celulares, tablets, computadores e a internet fazem muito mais do que entreter as pessoas, disseminar ideias, emoções e valores. Eles educam informalmente, continuamente, voluntariamente, porque ninguém é obrigado a ouvir, assistir ou usar estes recursos.
Muitos pais e educadores convivem esta realidade e entendem que os filhos e alunos precisam estar inseridos nessa cultura digital. Apesar de existir grande preocupação com seu uso, excessos e vícios, não resta dúvida que todos esses recursos influenciam também positivamente: estreitando distâncias, compartilhando informações, gerando comunicação, entretenimento e novos saberes, descobertas e aprendizagens.
A escola não pode ignorar esses recursos tecnológicos e midiáticos e sim discutir com os demais membros da comunidade escolar, analisar e implementar seu uso dentro do contexto pedagógico e curricular. Para isso, se faz necessário ter clareza das intenções e objetivos pedagógicos, além de conhecer as novas formas de aprender e de ensinar, bem como produzir e gerar conhecimento.
Neste cenário de grandes mudanças, o Laboratório de Informática Educativa (LIE) ganha sua importância quando envolve e integra professores e alunos, permitindo o acesso e participação, colaborando com a aprendizagem e promovendo desafios que ajudem na formação como cidadãos, não apenas para terem uma simples educação formal.
O LIE, ao ser utilizado como um recurso pedagógico, pode fortalecer e estimular a aprendizagem, pois complementa, reforça e desenvolve o processo de ensino e aprendizagem do aluno. Uma boa atividade realizada de forma adequada, bem planejada e focada no desenvolvimento das habilidades e competências do aluno, abre maiores possibilidades e assim atinge a verdadeira função dos recursos pedagógicos que é a de melhorar, facilitar e aprimorar a qualidade do processo de ensino e da aprendizagem.

05/10/2013

A complexa relação Homem-Máquina

Para realizar esta atividade, por sinal está muito complexa e diversificada e, seguindo as indicações dos vídeos, em deles me chamou mais a atenção: Rafinha 2.0. A inovação tecnológica já faz parte do cotidiano de bilhões de pessoas, algo muito natural, onde revolução e globalização estão presentes no dia a dia das pessoas e passa uma ligeira sensação derem pouco impactante.
Refletindo sobre o tema desta atividade e, seguindo as orientações propostas, eu resolvi fazer uma pesquisa na escola onde trabalho.
Esta pesquisa foi realizada na escola e teve como público-alvo 100 alunos, escolhidos de forma aleatória, nos turnos da manhã, tarde e noite e, 20 professores, que também opinaram e responderam aos mesmos questionários.
Depois de analisar os dados da pesquisa, procurei alguns professores e alunos para entender porque se permite o uso da calculadora durante as atividades em sala de e no momento das atividades avaliativas existem restrições.
As justificativas por parte dos professores remetem às cobranças e necessidades dos alunos em saberem pelo menos resolver as 4 operações básicas da matemática e também nas avaliações/provas externas não serem permitidas o uso, onde exige-se que os alunos possam ter um mínimo de habilidades para realizarem cálculos matemáticos.
Os alunos até concordaram que seja importante o uso da calculadora nas atividades avaliativas, mas como a eles não são permitidos o seu uso, acabaram por responder de forma negativa, em sua maioria, pelo simples fato de não terem a opção de usar a calculadora durante as avaliações.
O resultado da pesquisa foi sintetizado na tabela abaixo:

01. Você possui facilidade para realizar cálculos mentalmente sem necessitar de dispositivos externos?
ALUNOS
SIM (53%)
NÃO (47%)
PROFESSORES
SIM (70%)
NÃO (30%)
02. Você considera que a mudança/avanço de tecnologias alterou o processo de aprendizagem?
ALUNOS
POSITIVAMENTE (90%)
NEGATIVAMENTE (10%)
PROFESSORES
POSITIVAMENTE (100%)
NEGATIVAMENTE (0%)
03. Você adota/usa dispositivos (calculadora/celular) para auxiliar nas atividades de sala de aula?
ALUNOS
SIM (46%)
NÃO (54%)
PROFESSORES
SIM (60%)
NÃO (40%)
04. Você concorda/permite o uso da calculadora ou do celular durante as atividades avaliativas?
ALUNOS
SIM (45%)
NÃO (55%)
PROFESSORES
SIM (20%)
NÃO (80%)
05. Você costuma fazer uso da calculadora ou do celular para resolver contas simples em atividades rotineiras (compras em supermercados, calcular juros)?
ALUNOS
SIM (45%)
NÃO (55%)
PROFESSORES
SIM (55%)
NÃO (45%)

30/09/2013

A Imagem da minha Escola

Reflexão: Em que medida as cenas colhidas na Escola são similares às que você obteve na Web?

Imagem (1) – Internet – Tema: Aula
Imagem (2) – Foto sua – Tema: Aula


Texto: Nestas imagens, chama muito atenção, a semelhança com o modelo de organização do espaço dentro da sala de aula que é adotado há muito tempo pelo sistema educacional.

Imagem (2) – Internet – Tema: Professor
Imagem (2) – Foto sua – Tema: Professor


Texto: O uso do quadro-negro é um importante recurso utilizado pelo professor para se fazer anotações, organização de ideias, cálculos e atividades que ajudam no processo de aprendizagem. Aqui, visualizamos a utilização de giz e do pincel recarregável.

Imagem (3) – Internet – Tema: Escola
Imagem (3) – Foto sua – Tema: Escola


Texto: As escolas foram construídas para atender a demanda de alunos, que muitas vezes, estão superlotadas e não foram pensadas para atender e dar um mínimo de conforto para os alunos, que passarão um bom tempo nesse ambiente escolar. Aqui, as imagens retratam a estrutura física da Escola.

22/09/2013

A imagem da Escola


Ao analisar as muitas imagens sobre os temas pesquisados na internet, fica evidenciado que a Escola é apresentada como uma instituição social, disseminadora do conhecimento e um ambiente intelectualizado.
É grande a proporção de imagens que apresentam, de forma estereotipada, o professor transmitindo informações de maneira tradicional e, muito provavelmente os alunos recebam uma educação bastante tradicional, com aulas predominante expositivas, onde as principais atividades sejam a de copiar os conteúdos repassados pelo professor no quadro, com a função de memorizar e para que possam ter resultados satisfatórios nas avaliações.
Em contrapartida, as imagens não demonstram com veracidade todo o processo vivenciado em sala de aula, com sua dinamicidade, complexidade e interação/integração protagonizada pela relação professor e aluno.
Não dá para negar que o estudante ainda tem o papel passivo de ouvir, copiar e exercitar. Não é possível educar sem dialogar e essa realidade mudou bastante no ambiente da sala de aula, e tem provocado “conflitos” de ideias, questionamentos, gerando indisciplina e até um certo nível de violência.
O aluno não aceita tudo o que lhe é imposto, ensinado ou repassado durante as aulas. Ele vai além, quer participar, se envolve e se engaja em atividades e projetos desenvolvidos na Escola. Entende que a tecnologia deve fazer parte do seu processo de aprendizagem e a Escola via professor deve estar atento a essa realidade.