PROF. EMERSON BRANDÃO Fazendo História no Teixeirão
Este Blog será dedicado à divulgação e socialização de atividades, estudos, projetos e informações importantes sobre o que é desenvolvido e realizado por mim e em minha escola. Está direcionado para os alunos, professores e visitantes de forma geral.
16/12/2013
Traçando o histórico da relação escola e comunidade
12/12/2013
Diretrizes da Escola frente ao uso das mídias sociais
- Contextualização do uso de Mídias Sociais na Escola
A inserção e expansão do uso dos recursos tecnológicos vem sendo uma realidade cada vez mais presente na educação escolar. Nosso cotidiano está a cada dia mais marcado pelas novas tecnologias e os professores devem estar atentos a essas mudanças. É imprescindível para o educador do século XXI estar situado nessa dinâmica, onde as coisas formam e se transformam frente a nossos olhos. Faz-se necessário uma mudança de postura, um aprender a reaprender, haja vista que coisas utilizadas hoje podem não ser válidas amanhã. Surge assim um grande desafio para os educadores: Como desenvolver uma performance que acompanhe todas essas transformações?
Cada vez mais cedo os alunos vem utilizando as mídias sociais em seu cotidiano, não apenas por entretenimento, mas pela facilidade na interação com amigos e pessoas com interesses em comum. Como disse João Mattar, mestre em Tecnologia da Educação, em uma entrevista ao Portal da Educação do Instituto Ayrton Senna: “Há vários motivos para a utilização das redes sociais em educação. Em primeiro lugar, elas são o habitat dos nossos alunos - eles já estão lá.” Os educadores devem se apropriar desse espaço e utilizá-lo como ferramenta pedagógica. O tempo que os alunos passam acessando essas mídias pode e deve ser otimizado no compartilhamento de temas que ajudem os mesmos a desenvolverem o senso crítico, debater em grupos, se informarem dos conteúdos e assuntos abordados em sala.
Um recurso muito interessante a ser utilizado é o Docs. Por ele pode ser feito textos colaborativos, planilhas, formulários e diversos outros recursos.
Não há dúvidas quanto ao envolvimento dos alunos com todas essas ferramentas online, entretanto, devemos estar preparados para lidar com situações positivas e negativas, e é isso que propõe essas diretrizes.
- Justificativa para o uso das Mídias Sociais na Escola
As redes sociais estão dando voz para o povo, formando novas forças de informação, de organização e estão revolucionando a maneira como se relacionar na sociedade hoje em dia.
A sociedade está vivenciando uma nova forma de se relacionar, de trocar informações, ensinamentos e aprendizagens. A Escola precisa se aliar rapidamente a essa nova estrutura de organização, colocando as redes sociais a serviço da educação, dentro das salas de aulas, organizando os alunos em grupos, produzindo pesquisas, trocando informações, produzindo materiais e conteúdos.
A internet e as redes sociais são importantes veículos de comunicação e com uma grande abrangência social. Através destas mídias, pessoas das mais diferentes classes sociais, níveis intelectuais, religiões e outras diferenças sociais, têm acesso à informação, à comunicação e ao entretenimento. É sem dúvida um veículo democrático e que tem um papel de destaque na transmissão de conhecimentos.
O professor e doutorando em Informática na Educação, Cláudio de Musacchio, em uma entrevista concedida para o Portal EAD Brasil, ao falar sobre como o Facebook poderá auxiliar os professores e alunos para essa aprendizagem significativa, afirma que: “O Facebook já era para estar dentro do programa educacional das escolas, seu ambiente é ótimo para interações, colaborações, trabalhos em grupo, vida em grupo. Os alunos são gregários, dependem uns dos outros para formarem opinião”.
As redes sociais podem e devem ser utilizadas para beneficiar o intercâmbio entre escola e a comunidade, repassar avisos e informações, integrar o relacionamento entre professores e alunos, divulgar os eventos e as reuniões a serem desenvolvidas na escola, além de potencializar e mediar o processo de aprendizagem dos alunos.
- Diretrizes
Devemos ter muitos cuidados ao fazer uso das redes sociais. É preciso estabelecer regras, orientar, acompanhar e fazer com que as regras sejam respeitadas. As verdadeiras intenções de se utilizar as redes sociais como aliadas da aprendizagem precisam estar claras para os alunos, professores e também para os pais.
Para isso se faz necessário que sejam utilizados os recursos da internet, disponíveis na escola, para que todos possam ter acesso, iniciando um processo amplo de inclusão digital.
- Considerações Finais
É inquestionável a importância da tecnologia da informação no nosso cotidiano escolar. As mídias sociais chegaram para ficar e atraem milhões de usuários em todo o mundo.
No tocante as mídias sociais, a participação do professor, definindo as atividades que serão realizadas, publicando conteúdos e acompanhando o grupo criado é decisiva para promover a colaboração e o compartilhamento de conhecimento.
Destaca-se que a necessidade de acompanhamento das novas ferramentas ofertadas pelas mídias sociais deve fazer parte do Projeto Político Pedagógico da escola, bem como da Grade Curricular.
08/11/2013
Utilizando redes sociais de forma crítica e produtiva
São características das Redes Sociais, as
possibilidades de compartilhamento de informações, conhecimentos,
interesses, interação e comunicação. Essas Redes Sociais possuem
seus públicos, se diferenciam, se destacam pelas suas propostas,
objetivos, dinamicidade e, logo viram tendência.
Comecei a utilizar o Facebook há pouco mais de três
anos e, bem antes já tinha ingressado no Orkut. Gosto muito do
Twitter e do Google Plus. São essas duas as Redes Sociais que
utilizo com mais frequência e quase que diariamente. Recebo muitas
informações e atualizações sobre assuntos do meu interesse, além
de participar de comunidades temáticas.
Confesso que sou mais consumidor do que produtor de
conteúdos. Procuro utilizar esses e outros ambientes digitais de
forma que possa também auxiliar na minha vida pessoal e
profissional. Adquiri muitos conhecimentos e criticidade, além de
utilizar em alguns momentos como ambiente de entretenimento.
Tenho preocupação com a segurança e privacidade das
informações compartilhadas e na Escola, durante o 1° Semestre,
procurei fazer um trabalho de orientação junto aos alunos quanto
aos cuidados que devem ter com relação as normas de segurança no
mundo digital.
O uso de blogs, ambientes virtuais de aprendizagens, e-mail, portais educativos, sites de vídeos, de pesquisas, redes sociais e outros meios de comunicação digitais são importantes exemplos de como é possível utilizar os recursos tecnológicos em favor da nossa prática pedagógica, adquirindo e atribuindo novos valores e saberes.
O uso de blogs, ambientes virtuais de aprendizagens, e-mail, portais educativos, sites de vídeos, de pesquisas, redes sociais e outros meios de comunicação digitais são importantes exemplos de como é possível utilizar os recursos tecnológicos em favor da nossa prática pedagógica, adquirindo e atribuindo novos valores e saberes.
Diálogo entre Gerações
Para a realização
desta atividade, precisei contar com o apoio e a colaboração dos
alunos da 1ª Série do Turno da Manhã. Visitei a sala de aula,
expliquei o motivo da minha presença e apresentei a proposta para a
realização da atividade que eu estava desenvolvendo e os alunos que
se identificaram com a ideia se propuseram a serem colaboradores.
Em outro momento, já
reunido com os alunos, eu abordei o tema cibercultura e apresentei o
vídeo: O que é cibercultura?, onde tivemos um momento de
discussão a respeito dessa temática.
Depois foi
apresentado o vídeo: We all want to be Young (Nós todos
queremos ser jovem) que traz uma abordagem sobre as qualidades das
novas gerações, altamente tecnológicas. Após dialogar sobre o
vídeo e discutir sobre as questões relativas às diferentes
gerações e características dos jovens da cibercultura, focamos
nossas ideias com o objetivo de produzir um vídeo que pudesse
retratar o diálogo entre as gerações e analisamos a proposta de fazer cartazes para serem expostos na galeria da escola.
Os alunos se
reconheceram dentro desse ambiente chamado de cibercultura, que
utilizam bastante as redes sociais, enfrentam problemas com os pais
por dispensarem grande parte do seu tempo a estarem conectados.
Alguns já tinham experiências com a produção de vídeos e outros
se comprometeram a ajudar com a parte da edição do vídeo.
Mostraram
preocupação com as questões de segurança e privacidade na rede e
como proposta de trabalho para ser desenvolvida na escola, sugeriram
que fosse realizado, no início do próximo ano letivo, um projeto
que ajudasse os alunos a terem mais orientações sobre essas
questões e aproximar os alunos para a inclusão da cultura digital.
31/10/2013
Mapeamentos Iniciais
A cultura jovem está marcada pelo uso das tecnologias
digitais e não há unanimidade de pensamentos, na visão de pais e
educadores, a respeito do que podemos chamar de cibercultura. Há
concordância sobre a grande dependência que a juventude tem em
relação ao uso das tecnologias e mídias digitais, sendo vistas
como fonte de entretenimento e que precisam ser utilizadas como fonte
de conhecimento e de aprendizagem.
Existem preconceitos e estereótipos a respeito do uso
das tecnologias digitais, onde o jovem é visto pelos adultos, como
sendo um desocupado, que não faz outra coisa na vida, não se dedica
aos estudos, são viciados em tecnologias, se afastam do convívio
social e vivem em outro mundo.
As novas tecnologias fortaleceram o acesso as
informações e facilitaram uma maior comunicação, interação,
conectividade e compartilhamento de conteúdos, trocas de
experiências e, provocaram mudanças profundas nas relações
humanas, seja de ordem social, econômica ou tecnológica.
Por outro lado, é preciso que os pais e educadores
estejam preparados para orientar melhor os jovens e entender que a
educação se dá por vários meios, seja na família, na escola ou
convívio social.
Para reflexão, indico o vídeo abaixo e a seguinte
frase: “O planeta movido à internet é escravo da Tecnologia”.
17/10/2013
Reflexões sobre Cenários de Mudanças
Os
meios de comunicação exercem grande
influência
na população de
um modo geral.
Assim,
percebo que a televisão, os jogos e a internet exercem forte
influência sobre as
crianças e os jovens. Com a popularização e as facilidades de
acessos a esses recursos não há como negar que estamos vivenciando
de forma “silenciosa”, a uma grande revolução social e
tecnológica, onde a grande mídia televisiva e
jornalística,
agora disputa espaço
e sofre a concorrência com outros meios de comunicação
proporcionados
pela disseminação e uso da internet.
Sabemos
que a aprendizagem
envolve acesso a diferentes meios de informação e comunicação,
permitindo mais interatividade, cooperação, autoconhecimento,
produção e construção de conhecimento.
O
rádio, a
televisão, os
jogos, os
celulares, tablets,
computadores
e a internet fazem muito mais do que
entreter as
pessoas,
disseminar
ideias, emoções e
valores. Eles educam informalmente, continuamente, voluntariamente,
porque ninguém é obrigado a ouvir,
assistir
ou
usar estes recursos.
Muitos
pais e educadores convivem esta realidade e entendem que
os filhos e alunos precisam estar inseridos nessa
cultura digital. Apesar de existir grande preocupação com
seu uso, excessos e vícios, não resta dúvida que todos esses
recursos influenciam também positivamente: estreitando distâncias,
compartilhando
informações, gerando
comunicação,
entretenimento
e novos saberes, descobertas
e aprendizagens.
A
escola não pode ignorar
esses recursos
tecnológicos e midiáticos e sim
discutir
com os demais membros da comunidade escolar,
analisar
e implementar
seu uso dentro do contexto pedagógico e curricular.
Para
isso, se faz necessário ter
clareza das intenções e objetivos pedagógicos, além
de conhecer
as novas formas de aprender e de ensinar, bem como produzir e gerar
conhecimento.
Neste
cenário de grandes mudanças, o
Laboratório de Informática Educativa (LIE) ganha
sua
importância
quando envolve e integra professores
e
alunos,
permitindo o
acesso
e
participação,
colaborando com a
aprendizagem e
promovendo
desafios que ajudem
na formação como cidadãos, não apenas para terem uma simples
educação formal.
O
LIE, ao
ser utilizado como um recurso pedagógico,
pode fortalecer
e estimular a aprendizagem, pois complementa, reforça e desenvolve o
processo de ensino e aprendizagem do aluno. Uma boa atividade
realizada de forma adequada, bem planejada e focada
no desenvolvimento das habilidades e competências do aluno,
abre maiores possibilidades e assim atinge a verdadeira função dos
recursos pedagógicos
que é a de melhorar, facilitar e aprimorar a qualidade do processo
de ensino e
da aprendizagem.
05/10/2013
A complexa relação Homem-Máquina
Para realizar esta
atividade, por sinal está muito complexa e diversificada e, seguindo
as indicações dos vídeos, em deles me chamou mais a atenção:
Rafinha 2.0. A inovação tecnológica já faz parte do cotidiano de
bilhões de pessoas, algo muito natural, onde revolução e
globalização estão presentes no dia a dia das pessoas e passa uma
ligeira sensação derem pouco impactante.
Refletindo sobre o
tema desta atividade e, seguindo as orientações propostas, eu
resolvi fazer uma pesquisa na escola onde trabalho.
Esta pesquisa foi
realizada na escola e teve como público-alvo 100 alunos, escolhidos
de forma aleatória, nos turnos da manhã, tarde e noite e, 20
professores, que também opinaram e responderam aos mesmos
questionários.
Depois de analisar
os dados da pesquisa, procurei alguns professores e alunos para
entender porque se permite o uso da calculadora durante as atividades
em sala de e no momento das atividades avaliativas existem
restrições.
As justificativas
por parte dos professores remetem às cobranças e necessidades dos
alunos em saberem pelo menos resolver as 4 operações básicas da
matemática e também nas avaliações/provas externas não serem
permitidas o uso, onde exige-se que os alunos possam ter um mínimo
de habilidades para realizarem cálculos matemáticos.
Os alunos até
concordaram que seja importante o uso da calculadora nas atividades
avaliativas, mas como a eles não são permitidos o seu uso, acabaram
por responder de forma negativa, em sua maioria, pelo simples fato de
não terem a opção de usar a calculadora durante as avaliações.
O resultado da
pesquisa foi sintetizado na tabela abaixo:
01. Você possui
facilidade para realizar cálculos mentalmente sem necessitar de
dispositivos externos?
|
||
ALUNOS
|
SIM
(53%)
|
NÃO
(47%)
|
PROFESSORES
|
SIM
(70%)
|
NÃO
(30%)
|
02.
Você considera que a mudança/avanço de tecnologias alterou o
processo de aprendizagem?
|
||
ALUNOS
|
POSITIVAMENTE
(90%)
|
NEGATIVAMENTE
(10%)
|
PROFESSORES
|
POSITIVAMENTE
(100%)
|
NEGATIVAMENTE
(0%)
|
03.
Você adota/usa dispositivos (calculadora/celular) para auxiliar
nas atividades de sala de aula?
|
||
ALUNOS
|
SIM
(46%)
|
NÃO
(54%)
|
PROFESSORES
|
SIM
(60%)
|
NÃO
(40%)
|
04.
Você concorda/permite o uso da calculadora ou do celular durante
as atividades avaliativas?
|
||
ALUNOS
|
SIM
(45%)
|
NÃO
(55%)
|
PROFESSORES
|
SIM
(20%)
|
NÃO
(80%)
|
05.
Você costuma fazer uso da calculadora ou do celular para resolver
contas simples em atividades rotineiras (compras em supermercados,
calcular juros)?
|
||
ALUNOS
|
SIM
(45%)
|
NÃO
(55%)
|
PROFESSORES
|
SIM
(55%)
|
NÃO
(45%)
|
30/09/2013
A Imagem da minha Escola
Reflexão:
Em
que medida as cenas colhidas na Escola
são similares às que você obteve na Web?
Imagem
(1) – Internet – Tema: Aula
|
Imagem
(2) – Foto sua – Tema: Aula
|
|
|
Texto:
Nestas imagens, chama muito atenção, a semelhança com o modelo de
organização do espaço dentro da sala de aula que é adotado há
muito tempo pelo sistema educacional.
Imagem
(2) – Internet – Tema: Professor
|
Imagem
(2) – Foto sua – Tema: Professor
|
|
|
Texto:
O uso do quadro-negro é um importante recurso utilizado pelo
professor para se fazer anotações, organização de ideias,
cálculos e atividades que ajudam no processo de aprendizagem. Aqui,
visualizamos a utilização de giz e do pincel recarregável.
Imagem
(3) – Internet – Tema: Escola
|
Imagem
(3) – Foto sua – Tema: Escola
|
|
|
Texto:
As escolas foram construídas para atender a demanda de alunos, que
muitas vezes, estão superlotadas e não foram pensadas para atender
e dar um mínimo de conforto para os alunos, que passarão um bom
tempo nesse ambiente escolar. Aqui, as imagens retratam a estrutura
física da Escola.
22/09/2013
A imagem da Escola
Ao analisar as
muitas imagens sobre os temas pesquisados na internet, fica
evidenciado que a Escola é apresentada como uma instituição
social, disseminadora do conhecimento e um ambiente intelectualizado.
É grande a proporção de imagens que apresentam, de
forma estereotipada,
o
professor
transmitindo informações de
maneira tradicional
e,
muito
provavelmente
os alunos recebam uma educação bastante tradicional, com aulas
predominante expositivas, onde as principais atividades sejam a de
copiar os conteúdos repassados pelo professor no quadro, com a
função de memorizar e
para que possam
ter resultados satisfatórios nas avaliações.
Em
contrapartida,
as imagens não demonstram com veracidade todo o processo vivenciado
em sala de aula, com sua dinamicidade, complexidade e
interação/integração
protagonizada pela relação professor e aluno.
Não
dá para negar que o estudante
ainda
tem
o
papel passivo de ouvir, copiar e
exercitar.
Não
é possível educar sem dialogar e essa
realidade mudou bastante no
ambiente da sala de aula, e
tem provocado “conflitos” de
ideias,
questionamentos, gerando
indisciplina e até um certo nível de violência.
O
aluno não aceita tudo o que lhe é imposto, ensinado ou repassado
durante as aulas. Ele vai além, quer participar, se envolve e se
engaja em atividades e projetos desenvolvidos na Escola. Entende
que a tecnologia deve fazer parte do seu processo de aprendizagem e a
Escola via professor deve estar atento a essa realidade.
03/08/2012
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