31/10/2013

Mapeamentos Iniciais

A cultura jovem está marcada pelo uso das tecnologias digitais e não há unanimidade de pensamentos, na visão de pais e educadores, a respeito do que podemos chamar de cibercultura. Há concordância sobre a grande dependência que a juventude tem em relação ao uso das tecnologias e mídias digitais, sendo vistas como fonte de entretenimento e que precisam ser utilizadas como fonte de conhecimento e de aprendizagem.
Existem preconceitos e estereótipos a respeito do uso das tecnologias digitais, onde o jovem é visto pelos adultos, como sendo um desocupado, que não faz outra coisa na vida, não se dedica aos estudos, são viciados em tecnologias, se afastam do convívio social e vivem em outro mundo.
As novas tecnologias fortaleceram o acesso as informações e facilitaram uma maior comunicação, interação, conectividade e compartilhamento de conteúdos, trocas de experiências e, provocaram mudanças profundas nas relações humanas, seja de ordem social, econômica ou tecnológica.
Por outro lado, é preciso que os pais e educadores estejam preparados para orientar melhor os jovens e entender que a educação se dá por vários meios, seja na família, na escola ou convívio social.

Para reflexão, indico o vídeo abaixo e a seguinte frase: “O planeta movido à internet é escravo da Tecnologia”. 

17/10/2013

Reflexões sobre Cenários de Mudanças


Os meios de comunicação exercem grande influência na população de um modo geral. Assim, percebo que a televisão, os jogos e a internet exercem forte influência sobre as crianças e os jovens. Com a popularização e as facilidades de acessos a esses recursos não há como negar que estamos vivenciando de forma “silenciosa”, a uma grande revolução social e tecnológica, onde a grande mídia televisiva e jornalística, agora disputa espaço e sofre a concorrência com outros meios de comunicação proporcionados pela disseminação e uso da internet.
Sabemos que a aprendizagem envolve acesso a diferentes meios de informação e comunicação, permitindo mais interatividade, cooperação, autoconhecimento, produção e construção de conhecimento. O rádio, a televisão, os jogos, os celulares, tablets, computadores e a internet fazem muito mais do que entreter as pessoas, disseminar ideias, emoções e valores. Eles educam informalmente, continuamente, voluntariamente, porque ninguém é obrigado a ouvir, assistir ou usar estes recursos.
Muitos pais e educadores convivem esta realidade e entendem que os filhos e alunos precisam estar inseridos nessa cultura digital. Apesar de existir grande preocupação com seu uso, excessos e vícios, não resta dúvida que todos esses recursos influenciam também positivamente: estreitando distâncias, compartilhando informações, gerando comunicação, entretenimento e novos saberes, descobertas e aprendizagens.
A escola não pode ignorar esses recursos tecnológicos e midiáticos e sim discutir com os demais membros da comunidade escolar, analisar e implementar seu uso dentro do contexto pedagógico e curricular. Para isso, se faz necessário ter clareza das intenções e objetivos pedagógicos, além de conhecer as novas formas de aprender e de ensinar, bem como produzir e gerar conhecimento.
Neste cenário de grandes mudanças, o Laboratório de Informática Educativa (LIE) ganha sua importância quando envolve e integra professores e alunos, permitindo o acesso e participação, colaborando com a aprendizagem e promovendo desafios que ajudem na formação como cidadãos, não apenas para terem uma simples educação formal.
O LIE, ao ser utilizado como um recurso pedagógico, pode fortalecer e estimular a aprendizagem, pois complementa, reforça e desenvolve o processo de ensino e aprendizagem do aluno. Uma boa atividade realizada de forma adequada, bem planejada e focada no desenvolvimento das habilidades e competências do aluno, abre maiores possibilidades e assim atinge a verdadeira função dos recursos pedagógicos que é a de melhorar, facilitar e aprimorar a qualidade do processo de ensino e da aprendizagem.

05/10/2013

A complexa relação Homem-Máquina

Para realizar esta atividade, por sinal está muito complexa e diversificada e, seguindo as indicações dos vídeos, em deles me chamou mais a atenção: Rafinha 2.0. A inovação tecnológica já faz parte do cotidiano de bilhões de pessoas, algo muito natural, onde revolução e globalização estão presentes no dia a dia das pessoas e passa uma ligeira sensação derem pouco impactante.
Refletindo sobre o tema desta atividade e, seguindo as orientações propostas, eu resolvi fazer uma pesquisa na escola onde trabalho.
Esta pesquisa foi realizada na escola e teve como público-alvo 100 alunos, escolhidos de forma aleatória, nos turnos da manhã, tarde e noite e, 20 professores, que também opinaram e responderam aos mesmos questionários.
Depois de analisar os dados da pesquisa, procurei alguns professores e alunos para entender porque se permite o uso da calculadora durante as atividades em sala de e no momento das atividades avaliativas existem restrições.
As justificativas por parte dos professores remetem às cobranças e necessidades dos alunos em saberem pelo menos resolver as 4 operações básicas da matemática e também nas avaliações/provas externas não serem permitidas o uso, onde exige-se que os alunos possam ter um mínimo de habilidades para realizarem cálculos matemáticos.
Os alunos até concordaram que seja importante o uso da calculadora nas atividades avaliativas, mas como a eles não são permitidos o seu uso, acabaram por responder de forma negativa, em sua maioria, pelo simples fato de não terem a opção de usar a calculadora durante as avaliações.
O resultado da pesquisa foi sintetizado na tabela abaixo:

01. Você possui facilidade para realizar cálculos mentalmente sem necessitar de dispositivos externos?
ALUNOS
SIM (53%)
NÃO (47%)
PROFESSORES
SIM (70%)
NÃO (30%)
02. Você considera que a mudança/avanço de tecnologias alterou o processo de aprendizagem?
ALUNOS
POSITIVAMENTE (90%)
NEGATIVAMENTE (10%)
PROFESSORES
POSITIVAMENTE (100%)
NEGATIVAMENTE (0%)
03. Você adota/usa dispositivos (calculadora/celular) para auxiliar nas atividades de sala de aula?
ALUNOS
SIM (46%)
NÃO (54%)
PROFESSORES
SIM (60%)
NÃO (40%)
04. Você concorda/permite o uso da calculadora ou do celular durante as atividades avaliativas?
ALUNOS
SIM (45%)
NÃO (55%)
PROFESSORES
SIM (20%)
NÃO (80%)
05. Você costuma fazer uso da calculadora ou do celular para resolver contas simples em atividades rotineiras (compras em supermercados, calcular juros)?
ALUNOS
SIM (45%)
NÃO (55%)
PROFESSORES
SIM (55%)
NÃO (45%)